Respeito no relacionamento
Sabe quando um casal ganha intimidade e começa a trocar grosseiras – muitas vezes em público? Cuidado para não cair nessa armadilha, que pode destruir uma relação.
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Entrevista com Olga Tessari
Respeito no relacionamento
Decidimos perguntar para homens e mulheres o que eles/elas fariam se um deles…
1) Ficasse olhando para outra(o):
- Dou uma indireta para ele se tocar que aquilo me incomoda – Catarina Ferreira, 23
- Pergunto se ele prefere a outra e vou embora – Paula Ambroselli, 20
- Não diria nada porque faria o mesmo na frente dela – Bruno Roger, 22
- Fecho a cara na hora e dou a maior bronca – Márcio Nami, 28
Vamos pensar friamente: qual é o problema em olhar alguém bonito, apenas para admirar sua beleza? Será que você ficaria igualmente nervosa se ele estivesse criticando a deselegância de uma mulher, por exemplo?
“Esta é uma insegurança boba”, simplifica a psicóloga Olga Tessari, de São Paulo. Agora, olhar é uma coisa e paquerar, outra coisa bem diferente! Se ele passar dos limites, exponha seu incômodo sem brigar.
2) Falasse palavrões e xingasse durante uma briga:
- Eu o evitaria por vááários dias – Emily Costa, 31
- Terminaria a discussão até que ele esfriasse a cabeça – Sabrina Feliz, 20
- Normal. Cada um extravasa de um jeito, depois passa – Rodrigo Vessoni, 28
- Xingaria de volta – Alessandro Abate, 25
Quando nos sentimos ofendidas, a primeira reação é dar o troco, certo? Mas, nestes casos, o melhor é respirar fundo e dizer de forma clara que você não gostou do que foi falado.
“Deixar pra lá também não é uma boa opção, já que a pessoa ficará remoendo o que ouviu, trazendo isso á tona em uma futura discussão”, diz Olga Tessari.
3) Saísse com os(as) amigos(as) e não avisasse:
- Daria um gelo e depois uma bronca – Ana Cominato, 20
- Quebraria o pau. Por que não me avisou? – Amanda Campos, 23
- Acharia estranho e perguntaria por que ela não me avisou – André Mansano, 30
- Se eu confio nela, não vejo problemas – Rafael torino, 22
“Aborrecer-se porque ele foi encontrar-se com alguns amigos e não prestou contas a você é sinal de que falta confiança no parceiro. E este sim é um bom tópico para se discutir”, garante Olga Tessari. Desrespeito seria mentir sobre a saída. Portanto, se ele ocultar uma “escapada”, vale ter uma conversa séria com o moço.
4) A(o) humilhasse na frente dos amigos:
- Eu o deixaria falando sozinho – Ana Oliveira, 27
- Terminaria a relação. Quem ele pensa que é? – Thaís Benato, 24
- Começo uma discussão ali mesmo – Márcio Santos, 27
- Responderia à altura e, depois, terminaria o namoro – Rafael Félix, 25
Constrangê-la diante dos amigos não é normal e muito menos aceitável. Portanto, nada de levar a situação na brincadeira. Lembre-se que cabe a você se fazer respeitar.
“Meu conselho é colocar-se de forma adulta e calma, sem começar uma discussão e, mais tarde, expor seu descontentamento”, diz Olga Tessari, completando:
“Se voltar a acontecer, pode armar barraco mesmo. Afinal, ele tem que respeitá-la”. A psicóloga alerta, no entanto, que se a atitude se tornar constante, deve-se reavaliar a relação: “Se ele a trata desta forma é porque você permite”.
Sem desculpas: um tapinha dói, sim!
Violência física é inaceitável, sendo o pior dos desrespeitos.
“Concordo que muitas palavras ferem muito mais do que um tapa, mas nada justifica uma agressão. Quando alguém se acha no direito de comprometer a integridade física do outro é porque acabou o respeito no relacionamento”, garante a psicóloga Olga Tessari.
Limites
Será que você sabe até onde ir?
“O respeito no relacionamento é que vai colaborar para que o casal viva feliz pela vida afora”, conclui Olga Tessari.
Matéria publicada na Revista Viva! + – Edição 393 – Seção amor & sexo – 13 de Abril de 2007 por Paula Aftimus
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OLGA TESSARI – Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica, em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz. Ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área. Consultora em Gestão Emocional e Comportamental, também atua levando saúde emocional para as empresas. Escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros. Realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes! Saiba mais