Mulheres no comando

Mulheres no comando

Mulheres no comando: você é uma delas?

Entrevista com Olga Tessari

Seu maridão e os filhos são controlados pela sua vida?

Ninguém se salva das suas rédeas?

Veja as dicas que as terapeutas Olga e Valéria separaram para você conseguir deixar sua vida mais tranquila.

A personagem de Deborah Evelyn, Anna, da novela Páginas da Vida, está causando muitas polêmicas no papel de uma mulher controladora, que atormenta a vida da filha Giselle (Rachel de Queiroz) e do marido Miroel (Angelo Antonio) – que não se mete na situação.

Ela obriga a menina a se dedicar ao balé: limita a filha quando o assunto é alimentação, com medo de que a menina engorde e aterroriza Giselle insinuando que ela não deve comer isso ou aquilo para não ficar “gordinha” como outras meninas.

Mulheres no comando

Você sabia que, historicamente, as mulheres têm um comportamento de dominação maior do que o homem?

Isso acontece por elas nascerem em uma sociedade patriarcal – na qual, o homem tem a força – e tiveram que lutar, constantemente, por seu espaço. Além desse fator externo muitas moçoilas são controladoras pois, quando crianças, não tiveram limites e foram muito mimadas pelos pais.

Muitas mulheres também projetam em seus filhos a realização de desejos delas, sem levar em conta o real desejo dos filhos.

Conforme a psicóloga Olga Tessari, de São Paulo, tratar um filho dessa forma pode ocasionar problemas futuros.

“Quando uma mãe não questiona os filhos sobre os desejos deles e exige que eles façam coisas que não se sentem em condições ou que não querem realizar, podem se tornar adultos com baixa autoestima, medos e insegurança. Este processo acontece porque as crianças querem agradar os pais, mas não conseguem”, conclui Olga.

Muitas mães seguem à risca aquele antigo ditado de que são a “Rainha do lar”, e a psicóloga Valéria Cusinato, de São Paulo, explica que em casos como este, a mãe trata a filha como se ela fosse a sua extensão, ou seja, como Anna, que não realizou o sonho de ser bailarina e projetou seu desejo em sua menina.

E mais: é importante que você saiba ouvir o que seu filho tem a dizer. Isto não significa não impor limites. O ‘sim’ e o ‘não’ devem existir e os ensinamentos sobre o que é certo ou errado também.

“ O que os pais têm que entender é que a criança deve aprender a viver o mundo, ao invés de achar que pertence a eles”, explica Olga Tessari.

Matéria publicada na Revista Mais Feliz, ed.195

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OLGA TESSARI – Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica, em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz. Ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área. Consultora em Gestão Emocional e Comportamental, também atua levando saúde emocional para as empresas. Escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros. Realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes! Saiba mais

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