Irmãos que brigam

Irmãos que brigam

Irmãos que brigam

Como acabar com o conflito entre irmãos que brigam?

Entrevista com Olga Tessari

Irmãos que brigam – algo comum no dia a dia

Irmãos que brigam entre si durante a infância são brigas velhas conhecidas da maioria das famílias.

Elas ocorrem porque o mais novo pegou um brinquedo do mais velho, sem pedir permissão, ou pelo fato de o maior estar assistindo a um desenho e o pequeno ficar atrapalhando, entre muitas outras razões. Ou seja: os motivos são os mais corriqueiros.

A psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari, de São Paulo, explica irmãos que brigam o fazem, principalmente e primeiramente pela busca de espaço.

“Quando a criança nasce, ela é bastante egocêntrica e, à medida que vai crescendo, acredita que o mundo gira em torno dela. Então, quando chega um irmão, ela pensa e conclui que ele veio para tomar o espaço que antes era só dela”, disse Olga Tessari.

Daí, um começa a delatar para os pais o que o outro fez de errado e a consequência são as encrencas por qualquer motivo.

Mas quem se mete nessa briga ou toma partido sabe muito bem que só pode sair perdendo, já que, no universo infantil, não há mágoas que estraguem uma amizade de irmãos.

Segundo Olga Tessari, é uma briga de amor e ódio. ” Ao mesmo tempo em que sente ódio, ele ama o irmãozinho. Eles brigam e, poucos minutos depois, já estão bem, brincando, conversando”, diz.

Mas os irmãos que brigam também o fazem por conta da diferença que os adultos costumam ter entre os filhos.

Se a mãe dá mais atenção à menina ou se o pai só brinca com o filho mais novo, eis bons motivos para que surjam as desavenças. “Os pais devem dividir a atenção entre os filhos e tratar todas as crianças da mesma forma”, afirma Olga Tessari.

Dicas Mais Feliz – especialista

Como lidar com as disputas

Embora os desentendimentos entre irmãos sejam normais, os pais tem papel importante para acabar com isso e fazer com que a paz reine em casa.

Orientações valiosas

A psicóloga Olga Tessari dá orientações valiosas para lidar com a situação:

  • Nunca tomar partido diante de uma briga;
  • A conversa é sempre a melhor saída. Os pais precisam se sentar com os filhos e explicar porque este comportamento é errado. O castigo só deverá ser adotado se os pais já explicaram que não pode haver brigas, mas as crianças continuam insistindo com as desavenças;
  • A regra de conduta deve ser coerente para todos os filhos. Se recorrer ao castigo, melhor que seja aplicado igualmente a todos;
  • Nunca deixe que os filhos se agridam fisicamente.

Agradecimentos: Olga Tessari, psicóloga, site: www.ajudaemocional.com

Matéria publicada na revista Mais Feliz ano 3 nº 89 por Mila Mauren

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OLGA TESSARI – Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica, em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz. Ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área. Consultora em Gestão Emocional e Comportamental, também atua levando saúde emocional para as empresas. Escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros. Realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes! Saiba mais

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